A inteligência artificial (IA) é um dos temas mais discutidos da atualidade — mas ainda cercado de dúvidas, mitos e confusões. No vídeo de hoje, iniciamos uma nova série aqui no canal para desmistificar o conceito de IA, entender suas bases técnicas e filosóficas, sua história e como tudo isso se aplica no nosso dia a dia, especialmente na automação de processos e atendimento ao cliente.
Começamos com uma pergunta fundamental: o que é inteligência artificial? A parte "artificial" é simples de entender — trata-se de algo não natural, sintético. Já "inteligência" é um conceito muito mais complexo, que até hoje levanta discussões filosóficas: o que é ser inteligente? O que é ter consciência?
Por isso, a ideia de IA muitas vezes causa confusão. Uma analogia ajuda: tanto um pássaro quanto um avião voam, mas a forma como fazem isso é completamente diferente. Da mesma forma, humanos pensam, e máquinas... analisam padrões. Essa é uma distinção crucial para entender IA de maneira mais realista.
O primeiro grande marco na história da IA foi em 1943, quando o neurocientista Warren McCulloch e o matemático Walter Pitts criaram o conceito de neurônio artificial. Eles propuseram um modelo matemático inspirado no funcionamento dos neurônios biológicos.
Anos depois, em 1958, Frank Rosenblatt desenvolveu o perceptron, um algoritmo de reconhecimento de padrões baseado nesse conceito. Já em 1972, John Hopfield trouxe à tona as redes neurais, reacendendo o debate sobre aplicações práticas da IA.
Entretanto, a evolução da IA teve dois “invernos” — períodos em que o desenvolvimento desacelerou por limitações tecnológicas. Um deles ocorreu do final dos anos 1950 até o início dos anos 1980, e outro entre os anos 1990 e 2008. Esse segundo foi superado com o uso de GPUs para treinar redes neurais, impulsionado por nomes como Andrew Ng. A partir daí, empresas como a NVIDIA cresceram exponencialmente.
Para entender IA na prática, é essencial compreender como ela aprende. Usando o exemplo de um neurônio artificial com três entradas, atribuímos pesos e um viés (bias). O objetivo é ajustar esses valores por tentativa e erro — um processo chamado de backpropagation — até que o resultado esteja dentro de uma margem de erro aceitável.
Esse processo, quando repetido em múltiplos neurônios e em várias camadas, forma o que chamamos de rede neural. Quanto mais camadas, maior a complexidade do modelo — e, potencialmente, sua precisão.
Um dos usos mais comuns da IA é a classificação de dados. Por exemplo, se o modelo recebe uma imagem da letra “B”, ele precisa dizer se é “A”, “B” ou “C”. Ele faz isso com base em probabilidade: 97% para “B”, 23% para “A” e assim por diante.
Aqui entra um ponto-chave: quanto maior e mais variado o volume de dados de treinamento, melhor o modelo se sai. Caso contrário, ele pode cometer erros — chamados de "alucinações", quando a IA interpreta erroneamente uma entrada.
É importante reforçar: a inteligência artificial não é mágica e muito menos consciente. Ela é baseada na análise de padrões. Quanto melhor o treinamento, mais confiável o modelo. Porém, existem custos envolvidos com infraestrutura, uso de tokens, e acesso a modelos mantidos por grandes empresas de tecnologia.
Este vídeo é apenas a introdução. Nos próximos episódios, falaremos sobre modelos generativos, LLMs (Large Language Models), tokens e como tudo isso pode ser aplicado na automação de processos, chatbots e URAs mais humanizadas.
Quer visualizar tudo isso de forma mais didática e com exemplos práticos? Assista ao vídeo completo no nosso canal do YouTube! Lá você vai encontrar explicações visuais sobre redes neurais, o processo de treinamento e exemplos reais de classificação com IA. Aproveite e se inscreva para acompanhar os próximos conteúdos dessa nova série!
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