Telefonia - 4 min de leitura

Queue Log no Asterisk: Entendendo os Logs de Fila no Sistema

30 de maio de 2025
Queue Log no Asterisk: Entendendo os Logs de Fila no Sistema

Queue Log no Asterisk: Entendendo os Logs de Fila no Sistema

No universo do Asterisk, o registro de eventos é essencial para garantir o controle e a eficiência de sistemas de atendimento, especialmente em ambientes de call center. Um dos mecanismos mais importantes para esse fim é o Queue Log, responsável por registrar todos os eventos que ocorrem dentro de uma fila de atendimento, como chamadas atendidas, abandonadas e o tempo de espera.

Por padrão, o Asterisk armazena esses eventos em um arquivo de texto localizado em /var/log/asterisk/queue_log, com os dados separados por pipe (|). Esse formato, apesar de funcional, pode se tornar um gargalo em ambientes de produção, dificultando análises mais avançadas e integração com sistemas externos.

Para resolver essa limitação, o Asterisk permite configurar o Queue Log para gravação em banco de dados, normalmente utilizando MySQL. Isso viabiliza o desenvolvimento de interfaces administrativas mais amigáveis e a criação de relatórios dinâmicos com base em métricas como tempo médio de atendimento, taxa de abandono, tempo de espera, posição na fila, entre outros.

A estrutura dos eventos registrados no Queue Log é clara e bem documentada. Cada linha traz informações como o timestamp, uniqueid da chamada, nome da fila, agente envolvido, tipo de evento e dados adicionais. Com isso, é possível correlacionar essas informações com os registros de chamadas (CDR), cruzando dados estratégicos para tomada de decisão.

A implementação do Queue Log em banco de dados envolve a criação da tabela adequada, configuração dos arquivos do Asterisk e ativação do módulo responsável. Uma vez configurado, o sistema passa a registrar os eventos diretamente no banco, o que facilita tanto a auditoria quanto o monitoramento em tempo real.


Assista ao passo a passo em vídeo

Se você deseja ver todos os detalhes da configuração e execução prática desse processo, assista ao nosso vídeo completo no canal. Lá mostramos a criação da tabela, edição dos arquivos de configuração, execução de testes com chamadas reais e como verificar os logs diretamente no banco de dados.

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